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Lembrar sem sentir solidão


Sentir saudades de tempos vividos é natural. Visitar as lembranças é salutar. Recordar não significa rejeitar o novo ou mesmo se prender ao que passou e que as vezes nem é mais utilizado. Estar aberto às novidades não quer dizer gostar de tudo que é mostrado. Algumas coisas a gente gosta, se adapta e outras não. Coisas novas sempre aparecem, seja na infância, juventude e na velhice não seria diferente.

Acredito que se possa viver momentos no presente tão bons quanto aos que já foram vividos no passado. Novos modelos, novos hábitos, novas tecnologias podem ser interessantes e trazerem bem-estar, isso vai depender de cada um. Vale sempre trazer algo do “antigamente” para ser lembrado pelos mais velhos e tornar-se conhecido pelos mais novos.

Algumas ocasiões acreditamos que as “coisas antigas” não vão interessar às crianças ou aos mais jovens como, por exemplo, jogos, brincadeiras etc. Podemos pensar o quanto isso é verdadeiro ou não. Muitas vezes somos surpreendidos com o sucesso da “novidade antiga” apresentada. São crenças que criamos e que nem sempre representa a realidade.

A “novidade antiga" apresentada é como o “novo”, uns vão gostar e outros não, independentemente se é moderno ou antigo. E está tudo bem, é a preferência de cada um. O importante mesmo é não permitir que a nostalgia e a saudade se transformem em isolamento, solidão só porque o “antigo” não é mais como antes. Enquanto estamos vivos, permanecemos nos desenvolvendo, aprendendo, nos adaptando, também ensinando. E pode ser aí que está a graça da vida, a alegria de viver. É possível sentir emoções e viver momentos lindos em qualquer época da vida com o novo ou com o antigo.

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