
Li um livro onde encontrei alguns aspectos interessantes sobre o idoso e gostaria de compartilhar. O nome do livro é: A psicomotricidade do idoso, da Fátima Alves.
Em um determinado momento a autora diz:
“Não devemos fazer do envelhecer uma doença. O envelhecer pode trazer recompensas extraordinárias a partir do momento que façamos do envelhecer uma arte.”
Acredito muito na possibilidade da velhice ter pontos positivos e ser uma fase da vida interessante e linda de ser vivida. É uma dádiva se estar vivo e cabe a cada um procurar ter uma boa qualidade de vida. Mas o que seria ter uma boa qualidade de vida?
Bem, qualidade de vida seria a percepção em relação à vida, a sensação de bem estar que a pessoa sente. Concordo que só estar vivo não é o suficiente, então, a questão é como estarei vivo? É claro que a responsabilidade maior de como estará, será do “dono daquela vida”, ou seja, a pessoa poderá procurar ajuda se necessário, mas o grande movimento para a melhora, para se estar bem, é do “dono daquela vida”. A velhice pode ser uma fase difícil de ser vivida. No entanto, há de se pensar que essa oportunidade não é para todos e que depende de cada um. Como quer viver essa fase da vida? Cabe a cada pessoa estar atenta às responsabilidades que lhe cabe na busca do seu melhor viver.
A autora ainda diz que não se deve aceitar um sintoma que incomoda e gera desconforto. Não é normal, assim como não é normal sintomas não serem valorizados, pois podem ser o início de doenças graves e se não forem tratadas adequadamente, podem piorar e até levar a óbito. Então, nosso corpo sempre nos avisa que algo não está funcionando bem. Deve-se aprender a “ouvir”, perceber os sinais que o corpo nos dá e buscar o melhor caminho para a melhora, para alcançar o bem estar. Nesse caso, observo que a prevenção pode ser o melhor a se fazer na busca pela a saúde. E digo mais, a prevenção deve ser o caminho para a pessoa em qualquer idade para encontrar o seu bem-estar. E na prevenção estará presente vários fatores importantes a serem observados e cuidados. A velhice pode trazer algumas limitações, mas isso não impede a pessoa de estar viva na vida, ou seja, usufruir, vivenciar, de várias “coisas” boas que a vida oferece o tempo todo.
Alcançar a melhora de uma doença ou um bom funcionamento, físico ou cognitivo pode ser um trabalho em equipe, ou seja, a pessoa que procura, os profissionais adequados, e ainda uma pessoa que se dispõe a ajudar, para que o idoso possa obter qualidade de vida e se sentir num estado de bem estar e satisfação. E assim poder viver plenamente essa fase da vida. “As pessoas são tão felizes quanto decidem ser.” (Abraham Lincoln)