Observo que ao longo do tempo a percepção de ser pai tem se modificado. Atualmente, nota-se que os pais estão mais presentes na vida do filho, mais participativos nos cuidados gerais que um filho demanda. Estão mais conscientes da sua missão de ser pai, cuidar, proteger, educar, ser exemplo de caráter, integridade e bons valores.
Até há pouco tempo, os homens eram educados para ser pais provedores, Essa era sua obrigação na criação de um filho: prover especialmente as necessidades materiais. Cuidar da educação e da parte afetiva era obrigação da mãe. Com essa sistemática cultural, o pai acabava por não perceber a sua real importância, as “marcas” que poderia imprimir na vida do filho. Perdiam-se, assim, conexões importantes da relação pai e filho, ignorando que o afeto não vivido era “ingrediente” imprescindível para uma saudável e boa relação entre ambos.
Hoje, felizmente, notam-se pais mais atentos à missão de ser Pai, com mais clareza e consciência dos desafios de educar, “criar gente” e que seu papel vai muito além do prover material. Deve ser o cargo mais importante da vida do homem, SER PAI.
Parabéns e sucesso a todos PAIS na sua nobre missão de “criar gente”. Uma arte de amor e sabedoria.