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Precisamos eliminar o preconceito do envelhecer


Li um artigo no Portal do envelhecimento, de autoria de Beltrina Côrte, que me estimulou a selecionar e a compartilhar alguns pontos que julguei importantes e pertinentes. Tratam sobre preconceito em relação à idade, com o nome de “idadismo”.

Como toda expressão preconceituosa, essa também causa adoecimento e sofrimento, pois tende a gerar sentimentos de exclusão, de baixa autoestima e de tristeza. Acomete a saúde como um todo, física e mental.

A pessoa atingida tende a se sentir marginalizada, na medida em que o envelhecimento vai ocorrendo. Com essa discriminação, a idade vai uniformizando a velhice e remetendo aos poucos a pessoa ao passado ou à indiferença. A não aceitação desse processo natural no ser humano, ou seja, o avanço da idade, é problema cultural e que necessita ser melhor compreendido, na busca da sua modificação e da sua transformação.

O tabu da idade, do envelhecer, não deveria existir pois a idade não tem data de expiração. Ainda mais nos dias atuais, onde as pessoas estão mais longevas, produtivas e saudáveis a cada dia.

Infelizmente, ainda se ouve frases como: “você está muito velha para vestir tal roupa”; “você já passou da idade para ir a tal lugar”; “você já não tem idade para fazer isso”. É imprescindível eliminar esses pensamentos que acabam por se tornar preconceituosos.

Muitas vezes, esse modo de ver, de falar traz a ideia inadequada de que o envelhecimento seria um processo trágico. Está claro que isso não é (ou não deveria ser) a realidade.

Importante observar que, de tanto ouvir esses tipos de comentários, a pessoa, ainda que de maneira inconsciente, pode acabar por acreditar que seria mesmo por “culpa” da idade a perda do seu valor como indivíduo.

Deve-se perceber que não é por estar velho, com idade cronológica avançada, que a pessoa perde a sua autonomia, a sua independência. A pessoa só perde sua autonomia e independência por limitações físicas ou por fatores de saúde. Ou pode perdê-las por permitir que outra pessoa tome posse da sua responsabilidade, da sua vida.

Assim, esse preconceito deve ser fortemente combatido, de modo a impelir mudança cultural e quebra de antigos paradigmas, visando um envelhecer pleno, autônomo e satisfatório a todas as pessoas.

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