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A sabedoria não é uma recompensa da velhice


A conquista da sabedoria não se relaciona à idade, ao fato de ser velho, pois não é a velhice que confere a sabedoria. É um desenvolvimento contínuo, sequencial e evolutivo. enriquecido em cada fase da vida, em função das experiências vividas.

O sucesso decorre da absorção das experiências, das vivências e dos aprendizados da pessoa ao longo de sua vida. A sabedoria é resultado dessas experiências e como a pessoa fez ou faz com seus aprendizados durante a sua caminhada.

Não se terá, portanto, sabedoria na presunção de que é necessariamente recompensa da velhice.

Uma das estratégias para se conquistar a sabedoria pode ser a escolha de uma pessoa reconhecidamente sábia como modelo, buscando conscientemente a ela se modelar para a conquista desse objetivo.

O alcance da sabedoria é um processo que não tem fim.

O envelhecer amplia a chance de se conquistar a sabedoria, mas não é necessariamente, por si só, base determinante para tê-la. A sabedoria não surge sem esforço, é resultado de reflexões. Se o cérebro em envelhecimento for bem utilizado, o conhecimento aumenta, assim como a inclinação e oportunidade para se pensar e refletir e dessa forma entrar no processo da conquista da sabedoria.

A sabedoria se baseia principalmente no autoconhecimento, que não é fácil, mas é possível de ser conquistado.

Pode-se, ainda, considerar uma pessoa sábia aquela que toma decisões acertadas e baseadas no bom senso, de forma sistemática e serena e também ajudando outras pessoas a fazer o mesmo.

“Conhecimento não é sabedoria. A sabedoria envolve a administração do conhecimento, que, por sua vez, envolve a compreensão do significado do conhecimento possuído. A sabedoria é o conhecimento utilizado pelo bom senso. (T.S.Eliot expressou a sua interpretação disso em “A Rocha”)

(A arte de envelhecer, Sherwin B. Nuland)

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