
Não é nada fácil perceber a própria essência. É comum ter dificuldade em saber quem se é, em deparar-se com seu ser autêntico. Muitas vezes, a pessoa se depara com defeitos que abomina no outro e não consegue enxergá-lo em si mesmo. É difícil e sofrido se deparar com a verdade de se ter um “defeito”.
Nesse contexto, o autoconhecimento é muito importante, para que possa verificar, aceitar e corrigir, se possível, o que não gosta em si e que não quer carregar na sua vida.
É necessário perceber que, assim como as virtudes, possíveis “defeitos” fazem parte da individualidade de cada um e o que não é possível ser modificado deve ser aceito. Deve-se lidar da melhor forma com esse “defeito”, buscando ficar bem com os limites e imperfeições identificados.
Muitas vezes, as pessoas são condicionadas a agradar ao outro, pelo medo de ser julgado ou rejeitado. Sentimentos esses que acabam por fazer com que não se consiga saber quem realmente se é ou não aceitando a sua verdadeira essência.
E aqui cabe se autoquestionar, refletir: Quem sou? Quem quero ser?
Tenho aprendido que quando se nega a própria essência, quando não a respeita ou até mesmo quando não a reconhece, tudo se torna mais difícil, sofrido e esse é um caminho aberto para o adoecimento, para a depressão.
É importante que se autoconheça e procure perceber qual é a sua verdadeira essência, o que ela tem de bom e o que ela tem a ser melhorada. Importante, também, avaliar o quanto se está disposto a reconhecê-la, acolhê-la e aceitá-la, ou seja, se auto observar e verificar o quanto é importante ser você mesmo, gostando e aceitando bem a pessoa que se é.
É fundamental que a pessoa reconheça, goste e aceite sua essência, quem realmente é, ficando bem na sua própria companhia. Sentindo um bem-estar de ser o Ser humano que se é.
É um processo, de fato não é fácil, mas é possível ficar e estar bem consigo mesmo.
Um psicólogo poderá ajudar nessa empreitada do autoconhecimento.